O LIXO E A PODRIDÃO DO
CARNAVAL
E não pensem que este é um discurso moralista, demagogo de quem um dia participou dessa infâmia. Trata-se apenas de um pequeno estudo histórico e etimológico, sem pretensões de ensinar, mas de alertar. Alias é importante registrar que se antes participamos, e até efusivamente, concorrendo para tantos absurdos e sordidezes, hoje reconhecendo a nossa culpa, agradecemos por nossa salvação oferecida por Jesus Cristo na cruz, com ênfase no aspecto de libertação da escravidão do pecado.
Vejamos o que Buarque de Holanda nos ensina: CARNAVAL vem de CARNE VALE.
No mundo cristão medieval, período de festas profanas que se iniciava, geralmente, no dia de Reis (Epifania) e se estendia até a quarta-feira de cinzas, dia em que começavam os jejuns quaresmais.
De acordo com a mitologia romana, Baco ao tornar-se adulto descobriu a forma de extrair o suco da uva e produzir o vinho. Com inveja, a deusa Juno (Hera no panteão grego) transforma Baco num louco a vagar pelo mundo. Ao passar pela Frigia, foi curado, e instruído nos rituais religiosos pela deusa Cibele.
Isto que estamos vivenciando não é só carnaval, isso é baderna pura, um tempo de permissividade e liberalismo, que toma conta de cada canto desta cidade, cujo povo com orgulho a denomina GARBOSA.
Por aqui agora se pode tudo, e sem medidas pode-se, embebedar, drogar, prostituir, fazer as necessidades físicas em plena rua, numa exposição de genitálias sem precedentes, pode-se brigar, com direito a platéia onde alguns imbecis se digladiam até a morte.
Os nossos jovens morrem de todos os modos aos olhos dos adultos, agora já não mais se contentam com as desavenças banais, agora eles têm sede de sangue e, não lhes importa mais aquelas famosas briguinhas, pelo simples pisar no pé do outro, ou qualquer gracejo com a namorada do outro, agora é bala, tiroteio em plena rua.
Hoje o comercio cerra as suas portas, ou se protege com tapumes, enquanto o povo não pode mais sair de suas residências, ou ali se aprisionam fugindo e, assim, como pode cada um vai se defendendo usando as armas que tem, e mesmo assim são convidados a se desprotegerem pela própria administração pública, que patrocina toda essa bandalheira.
Enquanto isto falta dinheiro para tudo, para a educação, para a segurança, para a saúde então nem se fala. Na verdade vale mais é a ostentação publica que se pratica sem medidas apenas como demonstração de poder. Mas que poder tem quem permite absurdos contra uma sociedade, quem não a defende e, nem tem o interesse de preservá-la? Véspera de muito é dia de pouco.
Vale apenas a demagógica pratica dos tapinhas nas costas, e dos afagos relâmpagos em criancinhas sempre naquelas menos favorecidas. É a vergonha do pão e do circo, que é dado ao povo somente às vésperas de eleições.
Esse modelo de carnaval tem que sofrer uma modificação URGENTE, temos todos, que pensarmos numa solução, e que seja bem depressa, para que esse absurdo, que envolve ainda o sexo liberado, e a exposição de genitálias aos olhos de uma população, que impotente cruza os braços, como que aceitando esse nojo de modelo de diversão, alias incentivam as crianças e jovens em dele participarem, grande exemplo!.
LIXO E PODRE
É uma enxurrada de desconfortos
Sem princípios brigam e gritam
Deixam ainda um cheiro forte exalado dos poros
Renegam a ordem, a educação e o direito
E nem de longe pensem em criticar
Mas num estado de direito e eles não sabem
Com a palavra nossas autoridades
Decididamente
Acabamos de assistir mais uma festa de Calígula
Assistimos mais uma festa em honra a Baco
Agora somos nitidamente prisioneiros
Por
jocarlosbarroso
Parece utópico este discurso de se acabar com o
carnaval em nossa São
João Nepomuceno, mas pensemos bem, será que isso é carnaval
mesmo?
Carnaval
na verdade foi sempre uma festa da carne onde o espírito não tem lugar, e a
própria etimologia da palavra nos leva a festa da carne. Contudo esse modelo que
aí está tem que ser urgentemente pensado e discutido, num estudo que implica a
ampla participação popular, com o consistente apoio das instituições e classes
representativas, apoiadas incondicionalmente pelas autoridades constituídas.
Pois bem, nesta quinta feira dia 23 de
fevereiro, o Vereador Rodrigo Barbosa, deu o ponta pé inicial em reunião da
Câmara Municipal, mostrando a todos a necessidade e a urgência que o caso
requer, além de propor em plenário uma ampla discussão sobre o
assunto.
O que está acontecendo é que infelizmente
estamos aperfeiçoando as mazelas e, contra esse estado de coisas haveremos de
nos unir em combate franco. Hoje temos até heresia! Tudo nos parece um absurdo,
incongruência sem consistência. Bem mas isto é para
depois.
E não pensem que este é um discurso moralista, demagogo de quem um dia participou dessa infâmia. Trata-se apenas de um pequeno estudo histórico e etimológico, sem pretensões de ensinar, mas de alertar. Alias é importante registrar que se antes participamos, e até efusivamente, concorrendo para tantos absurdos e sordidezes, hoje reconhecendo a nossa culpa, agradecemos por nossa salvação oferecida por Jesus Cristo na cruz, com ênfase no aspecto de libertação da escravidão do pecado.
Vejamos o que Buarque de Holanda nos ensina: CARNAVAL vem de CARNE VALE.
No mundo cristão medieval, período de festas profanas que se iniciava, geralmente, no dia de Reis (Epifania) e se estendia até a quarta-feira de cinzas, dia em que começavam os jejuns quaresmais.
Os três dias imediatamente
anteriores à quarta-feira de cinzas, dedicados a diferentes sortes de diversões,
folias e folguedos populares, com disfarces e máscaras; tríduo de momo.
Carnaval é o antigo
entrudo, era o jogo do entrudo, onde as pessoas pregavam peças nas outras, era o
brincar sem intenção de ofender, e por fim a palavra está ligada à confusão, a
trapalhada, e desordem.
Momo
ao contrario do que se pensa era uma deusa, representada com uma máscara que
levantava para exibir seu rosto, e com um boneco numa
das mãos, simbolizando a loucura. Era constantemente representada no cortejo de
Baco, sempre ao lado de Sileno e Comos, o deus das farras e da
dissolução.
Abaixo uma estátua do deus Baco
Abaixo uma estátua do deus Baco
(deus do vinho)
Na mitologia romana, Baco era o deus
do vinho, das festas, do lazer, do prazer e da folia. Filho do deus Júpiter
(deus do dia) com a mortal Sêmele. Baco era considerado pelos romanos como um
amante da paz e promotor da civilização.
De acordo com a mitologia romana, Baco ao tornar-se adulto descobriu a forma de extrair o suco da uva e produzir o vinho. Com inveja, a deusa Juno (Hera no panteão grego) transforma Baco num louco a vagar pelo mundo. Ao passar pela Frigia, foi curado, e instruído nos rituais religiosos pela deusa Cibele.
Com as citações acima você pode ver que a palavra
CARNAVAL nos remete a um tempo sincrético envolvendo Roma e Grécia, onde as
divindades eram muitas, sendo veneradas e cultuadas.
A Bíblia nos conta em Atos 17 que Paulo, o
apóstolo de Cristo na sua viagem à Atenas, Grécia ao ver tantas imagens de
deuses que cultuavam, e uma delas em especial em um altar, com a inscrição: AO
DEUS DESCONHECIDO, pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que
vos anuncio. Quanta sabedoria!
Isto que estamos vivenciando não é só carnaval, isso é baderna pura, um tempo de permissividade e liberalismo, que toma conta de cada canto desta cidade, cujo povo com orgulho a denomina GARBOSA.
Por aqui agora se pode tudo, e sem medidas pode-se, embebedar, drogar, prostituir, fazer as necessidades físicas em plena rua, numa exposição de genitálias sem precedentes, pode-se brigar, com direito a platéia onde alguns imbecis se digladiam até a morte.
Os nossos jovens morrem de todos os modos aos olhos dos adultos, agora já não mais se contentam com as desavenças banais, agora eles têm sede de sangue e, não lhes importa mais aquelas famosas briguinhas, pelo simples pisar no pé do outro, ou qualquer gracejo com a namorada do outro, agora é bala, tiroteio em plena rua.
Hoje o comercio cerra as suas portas, ou se protege com tapumes, enquanto o povo não pode mais sair de suas residências, ou ali se aprisionam fugindo e, assim, como pode cada um vai se defendendo usando as armas que tem, e mesmo assim são convidados a se desprotegerem pela própria administração pública, que patrocina toda essa bandalheira.
Enquanto isto falta dinheiro para tudo, para a educação, para a segurança, para a saúde então nem se fala. Na verdade vale mais é a ostentação publica que se pratica sem medidas apenas como demonstração de poder. Mas que poder tem quem permite absurdos contra uma sociedade, quem não a defende e, nem tem o interesse de preservá-la? Véspera de muito é dia de pouco.
Vale apenas a demagógica pratica dos tapinhas nas costas, e dos afagos relâmpagos em criancinhas sempre naquelas menos favorecidas. É a vergonha do pão e do circo, que é dado ao povo somente às vésperas de eleições.
Esse modelo de carnaval tem que sofrer uma modificação URGENTE, temos todos, que pensarmos numa solução, e que seja bem depressa, para que esse absurdo, que envolve ainda o sexo liberado, e a exposição de genitálias aos olhos de uma população, que impotente cruza os braços, como que aceitando esse nojo de modelo de diversão, alias incentivam as crianças e jovens em dele participarem, grande exemplo!.
"Aquele
que constrói uma boa casa sobre uma base ruim, condena-se a si mesmo à
prisão...
"Não
é apenas o ar que faz ruim uma base, mas as estradas ruins, os mercados ruins e,
se faz consultas com Momo, tem vizinhos
ruins".
Abaixo um pouco do que pensamos sobre o lixo e, o
podre das festas de Calígula.
LIXO E PODRE
José
Carlos Barroso
É uma enxurrada de desconfortos
Todos se esvaziam por
inteiro
Seus líquidos
excrementícios
Numa exibição
indecorosa de genitálias
Sem princípios brigam e gritam
Alias propriamente
uivam como feras
E quando essa turba
passa deixa seu rastro
Um odor fétido
insuportável de amônia passada
Deixam ainda um cheiro forte exalado dos poros
Odor acre e enjoativo
por estar vencido
Não como fruto das grandes fadigas
Não como fruto das grandes fadigas
Mas pelo calor das
multidões atrevidas
Que se impregnam do que
é pútrido
Renegam a ordem, a educação e o direito
São só absurdos
destemperos alucinações
Tudo em nome duma falsa
e passageira alegria
Mas que para se viver é
necessário até fantasia
E nem de longe pensem em criticar
Será escrachado xingado
apedrejado
Por não estar vivendo
do mesmo lado
Por julgarem donos de
um direito soberano
Mas num estado de direito e eles não sabem
Todos estão sujeitos a
lei, não há soberanos
E quando se invade uma
área
Sem autorização
judicial e se torna soberano
Decididamente não há
então lugar para o ilícito.
Com a palavra nossas autoridades
Porque uma grande
maioria do povo é fugitiva
Dessa escandalosa
inversão de valores
Onde o lascivo e, o
desrespeito é lugar comum
Decididamente
Não precisamos desse
tipo de alegria
Porque a alegria não
sai dum lixo podre
AS
FESTAS DE CALIGULA
José
Carlos Barroso
Não
vivemos os prazeres do pacato
Onde
ser bucólico era orgulho
Pois
aí está esse palácio de Roma
Onde o
lascivo não tem dia nem hora
Acabamos de assistir mais uma festa de Calígula
O
depravador senhor e imperador das orgias
Um
festim licencioso permissivo em quatro dias
De
completo bacanal e anarquias
Assistimos mais uma festa em honra a Baco
Em
nome de um entretenimento atrevido
De
falsas alegrias e das companhias alegres
De
farras de bebidas e desperdício
Pura
esbórnia indecorosa de momo
Agora somos nitidamente prisioneiros
Trancafiados como reféns da
balburdia
Vivendo na Sodoma do presente
inconseqüente
Travestida de terra santa durante
o ano inteiro
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