quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

PREFEITO EDUARDO PAES FAZ PACTO COM ENTIDADE COBRA CORAL.

Para ‘impedir’ temporais Prefeitura do Rio faz pacto com entidade espiritual 23/01/2013 Uncategorized Após perder o apoio da entidade espírita Cacique Cobra Coral no combate às chuvas no Rio de Janeiro, a Prefeitura voltou a atrás e retomou a parceria, depois de a cidade passar por dois temporais na última semana. O acordo foi retomado na sexta-feira (18).
A instituição, comandada pela médium espírita Adelaide Scritori, que diz incorporar o espírito da entidade da umbanda, o cacique cobra coral, e ter o dom de controlar o tempo, havia rompido o convênio que mantinha com a Prefeitura desde o governo Cesar Maia porque a Prefeitura não entregara documentos sobre os serviços prestados em 2012 no prazo previsto. Com a retomada da parceria, a espírita Adelaide afirma que, após o trabalho realizado no fim de semana, a zona de convergência estacionada no Rio foi dissipada e levada para o Nordeste. Basta conferir como ficará o tempo nos próximos dias. Fonte: Veja Rio, com adaptações de Holofote.Net O ‘cacique cobra coral’, que dona Adelaide diz incorporar, é um ‘espírito evoluído’ que ‘encarnou’ no ex-presidente americano Abraham Lincoln e no cientista Galileu Galilei, segundo afirma a médium. Por anos autoridades do Rio tem recorrido à entidade espírita na crença de que se é possível impedir tempestades no Rio de Janeiro. A exemplo disto pode-se citar, dentre outros casos, que no início do ano de 2010, quando ocorreu a tragédia de Angra dos Reis, a senhora Adelaide afirmou que não havia sido solicitada pelo governo do estado para ‘impedir’ as chuvas. Já na festa do réveillon de 2011, aqui no Rio, o prefeito Eduardo Paes mandou fazer uma área vip (um ‘centro de orações’), na praia de Copacabana, para a médium ‘afastar’ as chuvas, para não estragar a festa na praia. A prefeitura do Rio também pediu apoio do espírito do ‘cacique cobra coral’ para impedir chuvas no show do Roberto Carlos, na zona sul do Rio, em 2011. Consultado pelo Holofote.Net, o pastor e doutor Rubens Teixeira assim escreveu: “Para quem não sabe, o regime de chuvas nas cidades é estudado e conhecido. As tragédias acontecem especialmente por construções em áreas de risco e falta de cuidados básicos. As pesquisas na área de meteorologia são avançadas. Tragédias podem ser evitadas, ou minimizados seus efeitos, avisando-se a população tempestivamente dos riscos. Se há boa fé neste convênio, há falta de bom senso. Se querem fazer uma espécie de terapia para transferir para o transcedental as responsabilidades decorrentes das limitações ou ineficiências de gestão, é bom entender que do ponto jurídico essa medida é ineficaz. Seria melhor que contratassem estudos da COPPE, do IME, da UERJ e de vários centros de excelência tecnológica localizados na Cidade do Rio de Janeiro. Esse convênio se constitui uma das piores ofensas e desprezo que se pode fazer aos cientistas que estudam o tema e propõem soluções sérias e factíveis. Olhando do ponto de vista das obrigações do poder público. Isso parece um deboche”. O controle do tempo está nas mãos do Deus verdadeiro, criador dos céus e da Terra. Aquele que por meio do profeta Amós disse “Além disso, retive de vós a chuva quando ainda faltava três meses para a ceifa; e fiz que chovesse sobre uma cidade, e não chovesse sobre a outra cidade; sobre um campo choveu, mas o outro, sobre o qual não choveu, secou-se” (Am 4.7).

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